terça-feira, 10 de maio de 2011

Infográfico



CHAMPIGNEULLE, Bernard. Art Nouveau. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – EDUSP, 1976.

Comparação entre as obras de Alphonse Mucha com Carl Elkins



Zodiac, 1896 – Alphonse Mucha




Editorial – Ilustrado por Carl Elkins


É possível comparar a obra Zodiac, de Alphonse Mucha com a ilustração de Carl Elkins por ambas retratarem uma figura feminina com cabelos longos, repletos de curvas e adornos. Além disso, vemos flores e plantas nos fundos das ilustrações em ambos os casos.



Dance, 1898 – Alphonse Mucha




Editorial – Ilustrado por Carl Elkins


É possível comparar a obra Dance, de Alphonse Mucha com a ilustração de Carl Elkins por ambas retratarem uma figura feminina com cabelos longos e esvoaçantes, vestimentas longas sem fim, com algumas transparências e com ornamentos no fundo em ambas as imagens.



Sarah Bernhardt, 1896 – Alphonse Mucha




Editorial – Ilustrado por Carl Elkins


É possível comparar a obra Sarah Bernhardt, de Alphonse Mucha com a ilustração de Carl Elkins por ambas retratarem uma figura feminina do pescoço pra cima, com seus cabelos longos e esvoaçantes, cobrindo quase toda a tela, e flores brancas enormes enfeitando os cabelos.



Salon des Cent, 1897 – Alphonse Mucha





Editorial – Ilustrado por Carl Elkins


É possível comparar a obra Salon des Cent, de Alphonse Mucha com a ilustração de Carl Elkins por ambas retratarem uma figura feminina com cabelos longos, e com um enfeite de lenço na cabeça.

Fotografia

Com esta seção, procuramos contar não apenas a história da fotografia, como a sua evolução no decorrer do tempo. Também descrevemos a fotografia nos dias atuais, que permite ser visualizada digitalmente, sem a necessidade de impressão. Além disso, a fotografia também envolve a mobilidade, cujas características descrevemos na seção anterior, pois hoje em dia é mais do que comum fotografar através de aparelhos celulares.

História da fotografia

A história da fotografia iniciou-se em 1826, com Joseph Nicéphore Niepce, que foi a primeira pessoa a tirar uma fotografia verdadeira, reproduzindo a janela do sótão de sua casa. Nascido na Borgonha, Niepce dedicava-se à invenção de aparelhos técnicos e em 1816, interessou-se pela produção de imagens através de processos mecânicos pela ação da luz. Como resultado, obteve a fotografia das construções vistas da janela de sua sala de trabalho, depois de uma exposição de oito horas. Mas esse sistema era inadequado para a fotografia comum e uma nova descoberta foi feita por Louis Daguerre, nomeando-o de daguerreótipo.

Em 1837, Daguerre padronizou o processo pelo qual ele utilizava chapas de cobre sensibilizadas com prata e tratadas com vapores de iodo e revelava a imagem latente, expondo-a à ação do mercúrio aquecido. Para tornar a imagem inalterável, bastava simplesmente submergi-la em uma solução aquecida de sal de cozinha (BUSSELLE, 2004, p.30)

Com o tempo, vieram os aperfeiçoamentos dessa invenção. Mas foi com Josef Petzval que o daguerreótipo e a própria fotografia tornaram-se popular. Ele inventou uma nova lente, que era trinta vezes mais rápida do que a empregada anteriormente, o que diminuía o tempo de exposição.
Em 1840, foi possível criar o primeiro sistema onde era possível produzir um número indeterminado de cópias, através de Fox Talbot, fazendo com que a fotografia se desenvolvesse ainda mais.
Mas a revolução fotográfica ocorreu com George Eastman ao lançar a Kodak, em 1888. Agora bastava apenas bater a chapa para tirar uma fotografia e assim nasceu a fotografia moderna. Não demorou muito e surgiram novos aperfeiçoamentos. Eastman estava sempre à procura de melhorias, lançando câmeras mais baratas, pois queria que a fotografia estivesse ao alcance de todos.

A fotografia digital

A fotografia digital veio trazer muito mais facilidade para as pessoas. Com ela, é possível visualizar, editar e compartilhar as fotos sem precisar arcar com os custos de revelação. Além disso, as máquinas de hoje em dia são muito mais compactas, presentes até em celulares, tornando muito mais fácil o acesso à elas pelas pessoas.
Para um designer, a fotografia digital é de grande importância, pois dependendo da máquina fotográfica, torna-se possível compartilhar as fotos através da própria máquina para diversas redes sociais. Também é possível editar essas imagens através de softwares como Photoshop, antes de realizar o compartilhamento, além de utilizar essas edições feitas para produzir artes digitais ou interfaces de algum site, por exemplo.
Julio Preuss é um jornalista especializado em tecnologia desde 1996 e discute a fotografia digital.
Preuss foi editor de informática do jornal O DIA e editor-chefe do DIA Online. Atuou na área de fotografia digital colaborando com as revistas PC & Cia, com publicações sobre Tecnologia da Informação, Internet World, Internet.br e Webguide, e do programa de televisão Hipermídia. É responsável pelo site Fórum PCs, onde diversos colunistas contribuem com informações sobre tecnologia e tiram as dúvidas dos usuários. Foi duas vezes homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro por prestar serviços à Tecnologia da Informação no Estado.
Para compartilhar seus conhecimentos, Julio Preuss escreveu o livro Fotografia Digital: da Compra da Câmera à Impressão das Fotos, transformando-o em referência sobre esse assunto, devido à falta de bibliografia atual em português sobre a fotografia digital e também por compartilhar diversas dicas e tirar as dúvidas mais frequentes das pessoas sobre o assunto.

Peça Mobile

•Conceito de criação do aplicativo mobile
 A nossa peça mobile mostrará as mesmas comparações encontradas no site experimental, e será composta por uma interface inicial, onde o usuário após clicar no botão “Iniciar”, poderá interagir com a interface das comparações visualizando duas imagens lado a lado, uma do artista Alphonse Mucha e outra do designer Carl Elkins, logo abaixo das imagens terá uma breve comparação de ambas.
Através do acelerômetro, o usuário poderá inclinar o Ipad e assim visualizar uma imagem de cada vez em p&b, onde os elementos serão destacados através de uma animação.

•Contexto de uso do aplicativo
Com o nosso aplicativo o usuário poderá acessar a informação em qualquer lugar, trazendo a questão da mobilidade. Além disso, o aplicativo traz não somente informações sobre os cartazes da Art Nouveau como também elementos em ilustrações atuais, como as de Carl Elkins.

•Tipo de aplicativo adotado
 O aplicativo é de teor informativo e interativo.

•Tipo de dispositivo
 Utilizaremos como dispositivo o Ipad, pois é um aparelho que permitirá uma melhor visualização das imagens, com as quais fizemos a comparação dos elementos presentes nessas ilustrações.

•Experiência do usuário
 Ao interagir com o nosso aplicativo será possível conhecer melhor o movimento Art Nouveau, o usuário poderá identificar sem dificuldades as características do movimento e entender quais referencias foram utilizadas para compor o editorial de Elkins.


•Diagrama



•Layouts do aplicativo Mobile




Hipermídia

Essa seção trará um assunto cada vez mais presente no design atual, onde é necessária uma linguagem cada vez mais rica, apresentada de forma dinâmica e interativa para o usuário.

Conceito de hipermídia                    

A hipermídia pode ser conceituada como o conjunto de imagens estáticas e dinâmicas, sons, animações e vídeos, onde é possível ter acesso à essas mídias de um modo interativo e não linear, o usuário decide qual direção seguir.

É uma atividade que lida com diferentes tipos de imagens, textos e sons, com o hibridismo, a não-linearidade, a hipertextualidade, a navegação, a interatividade, as questões da interface e as relações com as informações. Essa atividade diz respeito à aplicação e ao conhecimento de diferentes linguagens de expressão e de comunicação e suas possibilidades de inter-relação. Também é necessário o domínio e conhecimento dos procedimentos e elementos projetuais, técnicos e tecnológicos, bem como as relações e questões pertinentes ao usuário (MOURA, 2005, p.142)

Hoje em dia, a hipermídia se torna essencial, pois a rede de computadores está cada vez mais em expansão, convivemos com um espaço virtual que através de links se ramificam em diferentes direções. Diante desse novo espaço, o design é de grande importância e relevância, mas ao mesmo tempo, o trabalho de um designer torna-se mais complexo, pois é preciso projetar de maneira eficaz, adaptando-se à essa nova realidade.

A Rede, com seus navegadores para home-pages e sites, muda o paradigma predominante do designer, que controla as variáveis que formam um design que, uma vez guiado ao centro, move-se em direção à periferia. Como é bem conhecido, na Rede o usuário tem a escolha entre as variáveis que determinam como o tipo e a cor aparecem na tela de seu monitor. O papel do designer como controlador de todas as variáveis do design está, assim, mudando (BONSIEPE, 1997, p.8)

O hipertexto é o elemento fundamental da hipermídia, pois é a estrutura de sustentação do conteúdo, da informação. Essa estrutura é composta por links, que permitem uma maior mobilidade ao usuário, permitindo que ele siga o caminho que preferir.
A grande contribuição para o hipertexto ocorreu com Ted Nelson, considerado o inventor do termo “hipertexto”, pois já na década de 1960, ele acreditava na ideia de haver uma leitura sem uma sequência fixa, não linear.
Mas o conceito de hipertexto já estava presente com a construção do “Memex”, proposta por Vannevar Bush, em 1945. Era um dispositivo que armazenava dados e permitia consulta à eles. Essas informações seriam como uma memória do indivíduo e podiam ser textuais, sonoras ou visuais. Já estava presente a quebra de linearidade e a ideia do que se tornaria hoje o hipertexto.

Características da hipermídia

A hipermídia pode ser caracterizada em:

  • Hipertextualidade
Como já falado anteriormente, é a principal característica da hipermídia, pois sustenta o conteúdo. A informação precisa ter uma sustentação correta, e com a hipermídia, é possível transmitir essas informações de forma muito mais dinâmica e interativa.

  • Não-linearidade
Esta característica envolve a liberdade, a mobilidade do usuário em relação a um espaço da interface, permite que o usuário escolha a direção que quiser. Deve-se pensar na estrutura da informação, dividindo de forma correta esse conteúdo, com conexões inteligentes.

  • Navegabilidade
Diz respeito às possibilidades que um usuário tem na navegação de determinada interface. Pode ocorrer através de menus, botões, entre outros. É uma característica importante da hipermídia, pois é essencial uma navegação bem estruturada e criativa, para criar interesse ao usuário, fazer com que ele explore a interface.

  • Hibridismo
Na hipermídia, esse termo diz respeito à mistura de diferentes linguagens, como as visuais, sonoras e verbais. Essa mistura permite uma maior riqueza em um projeto de design, além de trazer mais interesse para as pessoas.

  • Interatividade
É uma das características mais importantes, pois sem interatividade, não há como as pessoas interferirem em determinada interface, em determinado site.
Esta característica também está presente ao pensar em mobilidade, assunto da próxima seção, pois através desses dispositivos móveis, as pessoas interagem com determinados aplicativos.